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do comércio tradicional ou da falta dele

Por estes dias reparei que das lojas de discos em Braga - que já eram poucas! - só sobraram duas: a Carbono - que passou a Louie Louie e até cresceu um bocadito - e a Scorpius. A cultura não é só exposições e concertos, mas é também mercado e consumo. Seria de mau tom apoiar a criação de lojas de discos, livrarias ou salas de exposições? Penso que não. O comércio cultural parece-me, aliás, importantíssimo para uma cidade que pretende ser capital cultural. E sim, acredito que Braga tem espaço e carisma para ser um pólo cultural; falta é trabalho e vontade das instituições.

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O problema das lojas de música não é só bracarense, é mundial. A pirataria, mp3, venda de singles na Internet de forma prática e cómoda foram bombas que mataram as lojas de música. As lojas musicais tem de encontrar um novo paradigma de comércio, a venda de cds simplesmente não dá.
Livrarias felizmente ainda estamos bem de saúde. Queixo-me é da variedade que elas oferecem.

Hoje as pessoas gostam de lojas amplas e com variedade. Quando vamos ao centro deparamos-nos com lojas pequenas e sem variedade. Está na hora dos comerciantes do centro apostar no espaço e variedade, porque senão não existe luz ao fundo do túnel.

Permite-me discordar deste post. Primeiro, não há falta de comércio tradicional em Braga. Poucas lojas de musica? talvez, livrarias nem por isso. O problema reside na falta de apoio ao comércio tradicional e na sua grande dificuldade de subsistência, pois em Braga os Shoppings são uma concorrência desleal em tempo de crise. Os projectos futuros para a cidade (Zona pedonal na Avenida da Liberdade e pelo menos 3 Centros Comerciais na zona do Estádio Municipal) vou ter consequências desastrosas para o centro da cidade e para o comércio tradicional.
Os bracarenses e minhotos que se passeiam em Braga são pessoas (a maioria) que tiram o dia inteiro para passear no Shopping.

Assim não há comércio tradicional que resista...

Concordo com o Ângelo Pitães, não se pode confundir comércio tradicional com lojas de música. Na verdade, no Natal anterior, tive essa percepção quando quis encontrar um CD e apenas tinha como opção as duas lojas referidas. O fecho das várias lojas de Braga deve-se unicamente à internet. As lojas de CDs têm de se adaptar aos novos tempos.

Ó Ângelo desculpa-me lá qualquer coisinha. Eu fiquei bastante contente quando encerraram os hipermercados aos domingos porque dariam oportunidade para que o comércio tradicional se desenvolvesse. Pois o que acontece quando saio em Braga ao domingo à tarde? As lojas estão todas fechadas! Se é para que ninguém possa fazer compras ao domingo então que abram os portões dos hipermercados.
O comércio tradicional não se pode refugiar no proteccionismo do governo. Tem que lutar e procurar soluções para vencer os comércio dito "não tradicional". As soluções podem ser difíceis mas limitar-se a decorar montras não é a solução.

Tenho a acrescentar que o problema deste tipo de comercio também se deve há pouca actualização dos formatos e dos artistas. Exemplo, não possuo um leitor de cds (excepto o do computador) para que vou eu comprar um cd? para depois o ter de digitalizar? então compro mais barato directamente na internet. Alguns artistas ainda tentam contrariar, ao lançar edições com livros, fotos ou outros extras, mas infelizmente sao poucos os que praticam tal acto. Assim aos poucos morre este comercio...
Para alem de os preços não ajudarem, o que favorece o comercio electrónico e os downloads ilegais.
Para alem de todas as criticas aos downloads também critico a industria discográfica pelos preços praticados e pela falta de evolução !

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