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do turismo em braga e no minho

Braga, por si só, vale pouco enquanto destino turístico. Nem os poucos vestígios romanos, nem as igrejas, nem mesmo o centro histórico justificam que se perca mais de um fim-de-semana a visitar Braga.

Falo de Braga, mas podia falar de Guimarães, Viana do Castelo ou Vila Nova de Cerveira. Não há no Minho nenhuma cidade com verdadeiro potencial turístico e por isso talvez tivesse mais lógica pensar o turismo regionalmente. Com a criação e divulgação de um bom Guia Turístico que mostrasse que se pode fazer de tudo no Minho; o desenvolvimento de uma linha de transportes vocacionada para a mobilidade entre as principais cidades minhotas, ao invés de uma linha de transportes que serve apenas e só o Porto; o desenho de rotas turísticas que não só através dos autocarros, mas apostando também no aluguer de bicicletas a baixo custo, para que o contacto com a cidade seja real e com o apoio à criação de unidades empresariais de pequena dimensão em todo o Minho, penso que podíamos caminhar para uma oferta turística profissional e de qualidade.

O Minho é verde, mas é também mar e montanha; o Minho é vinho verde, mas é também alvarinho; são rojões, bola de sardinhas, papas de sarrabulho e frigideiras, mas também são clarinhas de fão ou bolas de berlim do natário; o Minho são os minhotos e também eles são diferentes de todos - e recebem como ninguém.

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Ora nem mais.

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Completamente de acordo! Mas para isso temos que vencer primeiro os dinossauros bairristas. Não podemos continuar a puxar um para cada lado, "a união faz a força".

Não podias ter mais razão. Mas o que se pode fazer quando a Comissão de Turismo do Verde Minho está de costas voltadas para a Comissão de Turismo da zona de Guimarães? O que se pode fazer quando não há um panfleto que seja a publicitar o Minho no maior aeroporto do Noroeste Ibérico? O que se pode fazer quando para ir desse aeroporto para o Minho se tem que ir ao Porto?
Antes de tudo é preciso vontade, não dos cidadãos mas da classe política.
O Minho, com a história (monumentos), tradição (festas), boa comida, bom vinho e uma arte de receber ímpar merecia melhor.

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Esqueci-me dos largos quilómetros de praia ininterrupta que temos. Com uma nortadazinha, é bom que se lhe diga mas melhores do que muitas dessas que parecem paraísos na televisão...

Sim, temos grandes praias - além dos rios e cascatas naturais do Gerês e das tantas excelentes praias fluviais.

E sim, é necessário repensar o turismo minhoto, mas isso depende de todos, porque os que mandam são sempre reflexo dos que obedecem - apesar de poucas vezes parecer.

Obrigado pela vossa participação.

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